O OFÍCIO DA MULHER SANTA

Mulheres que fazem profissão de servir a Deus

“ADMOESTO-TE, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo. Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios na fé e na verdade. Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” (I Timóteo 2:1-10)

Gostaria de compartilhar uma revelação que o Senhor me deu há algum tempo. (lembrando que revelação é o que vivemos e não o que sabemos na teoria, pois a letra é morta se o Espírito não transformá-la em vida para nós). Vinha com essas palavras em meu coração, como uma continuação do texto “Mulheres, de que Reino Somos?”, que tem abençoado não só a mim, mas a muitas irmãs também. Espero que o Senhor traga revelação e graça a todos os que lerem este texto, para honra e glória somente Dele.

Em I Timóteo 3:1-10, o Senhor nos revela Sua vontade em relação a alguns assuntos. A lista começa falando de oração, intercessão, adoração. Quando chega o verso 9, o texto é iniciado com a expressão “que do mesmo modo…”. Isso demonstra que o assunto que o Senhor irá tratar a partir desse versículo é tão importante para Ele quanto os anteriores, exigindo de nossa parte a mesma diligência.

O Espírito trata então com muita seriedade o modo de viver das filhas de Deus.

Primeiro, fala sobre a aparência exterior. Parece estranho que o Espírito comece pelo exterior. Mas, é assim porque o Senhor está instruindo a mulheres que “fazem profissão de servir a Deus…” (v. 10). Assim, se esta é a nossa profissão, o nosso ofício, o nosso comissionamento, o nosso exterior deve ser condizente. Diversas vezes na nossa vida secular reconhecemos a profissão de uma pessoa pela vestimenta dela. Isso é muito comum. Do mesmo modo, se a nossa profissão de fato é servir a Deus, devemos nos vestir adequadamente.

A Bíblia não contém um encarte de modelos de roupas ou ilustrações de moda para seguirmos. A Palavra nos ensina PRINCÍPIOS acerca de vários assuntos e sobre esse assunto que estamos tratando também. Hoje, no meio da Igreja, temos aqueles que proíbem certas vestimentas e outros que deixam a critério de cada um. O perigo do primeiro grupo é que algumas irmãs podem estar expressando em seu exterior uma falsa imagem, pois no interior não são mulheres segundo o padrão de Deus. Mas, o grande perigo dos que não têm regras é de que muitas vezes não entendem e nem enxergam os PRINCÍPIOS que o Senhor estabeleceu acerca da aparência exterior das suas filhas.

E que PRINCíPIOS são estes? Bem, o verso 9 fala em honestidade (pureza), pudor (decência) e modéstia (simplicidade). Então, quando vou me vestir devo ter esses princípios na mente e no coração. Estou com aparência de pureza, estou decente, expresso simplicidade? Se a resposta é positiva, então, estou fardada como aquelas que têm a ‘profissão de servir a Deus’. Esses PRINCÍPIOS, é bom que se diga, estão sendo muito desprezados hoje. Isso porque a moda do mundo tem entrado na Igreja e isso tem rebaixado o padrão, levando os critérios a ser abaixo daquilo que o Senhor estabeleceu para nós. O padrão de decência tem sido rebaixado, puxando para baixo os decotes e para cima o comprimento das saias. O padrão de pureza tem sido afrouxado, ao contrário do que acontece com as calças, cada vez mais justas e de cós baixo. Quão vulgar é uma mulher que se senta e a calça mostra suas partes íntimas!!! Quão devassa é aquela que revela parte dos seios por causa dos profundos decotes!!! Como há sensualidade nos assim chamados ‘tomara-que-caia’ ( o próprio nome já está dizendo…). Será que quando nos vestimos, arrumamos, maquiamos estamos preocupadas em honrar a nossa profissão (repetindo, que é servir a Deus)?

Um assunto delicado são as roupas de praia e piscina. Não vou entrar em detalhes, mas, devemos nos questionar diante de Deus se nossas roupas de banho correspondem aos princípios que estamos vendo. Posso dizer que, no geral, a resposta é NÃO. Devemos lembrar que o nosso paradigma não são as filhas das trevas, mas a Palavra. Há alguns anos atrás, quando íamos a praia ou piscina, em retiro, por exemplo, víamos uma preocupação das irmãs solteiras, das casadas, das mães concernentes às suas filhas, quanto a roupa de banho. Sou do tempo que a cristã, ou a crente, era tida como atrasada, careta. Penso que o padrão do Senhor não mudou. Não devemos, então, nos adequar a moda do mundo, que cada dia está mais sensual e provocativa. Só para lembrar: “os sensuais não têm o Espírito” (Judas, 19).

Aprofundando um pouco mais, uma mãe que se veste segundo os critérios da Palavra irá ensinar a suas filhas o padrão do Senhor com o seu exemplo e aos filhos a terem critério na hora de escolherem uma esposa (sim, porque homens de Deus, sérios no Senhor observam tudo isso na hora de escolherem uma esposa…).

No versículo 10, o Espírito nos revela que devemos nos vestir, ataviar com BOAS OBRAS. Fazemos parte da Noiva do Cordeiro, que está sendo ataviada para as Bodas. Que boas obras são estas? Bem, a resposta vem no capítulo 5, versículo 10:

“ Tendo testemunho de BOAS OBRAS: se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.” Ler mais Clique aqui…

A Mulher Invisível

Tudo foi acontecendo aos poucos. Eu Falava e ninguém ouvia. Eu dizia: “Desliguem a TV, por favor.” E nada. Então eu gritava: “Desliguem a TV, por favor!” E depois de repetir várias vezes, eu mesma tinha que desligá-la. Eu percebi isso em outras situações. Meu marido e eu estávamos numa festa há horas, eu já estava pronta para ir embora e fui saindo. Ele estava conversando com um amigo e continuou conversando. Ele nem se virou. Foi então que eu percebi, ele não consegue me ver. Eu sou INVISÍVEL! Eu sou INVISÍVEL!

Eu fui notando cada vez mais. Eu levava meu filho para a escola e a professora perguntava: “Jake, quem é essa com você?” E ele dizia: “Ninguém!” Ele só tem cinco anos e eu já sou: “Ninguém!”

Numa noite dessas, nosso círculo de amizades se reuniu celebrando a volta de uma amiga da Inglaterra. Janice contava tudo sobre a viagem e eu olhava as outras mulheres na mesa. Eu tinha me maquiado no carro, usava um vestido qualquer e meu cabelo sujo estava com um prendedor velho. Estava me sentindo ridícula. Janice veio até mim, e disse: “Eu te trouxe isto.” Era um livro sobre as grandes catedrais da Europa. Eu não entendi até ler a dedicatória: “Com admiração, por tudo de bom que você constrói e ninguém vê.” Não se sabem os nomes de quem construiu as grandes catedrais. Você procura, mas só acha: “Construtor desconhecido, desconhecido.” Eles completaram obras sem saber se jamais seriam reconhecidos.

Há uma história sobre um dos construtores que estava esculpindo um passarinho que seria coberto por um telhado. Alguém lhe disse: “Por que gastar tanto tempo fazendo algo que ninguém verá?” E aqui diz que ele respondeu: “Porque Deus vê!” Eles acreditavam que Deus vê tudo. Deram sua vida por obras que nunca viram concluídas. Algumas catedrais levaram mais de 100 anos para ficarem prontas. Isso é muito mais que uma vida útil de um trabalhador. Sacrificaram-se dia para não terem qualquer reconhecimento. Numa obra que não veriam concluída. Um dos escritores chega a dizer que nenhuma grande catedral será novamente erguida, porque há pouquíssimas pessoas dispostas a tanto sacrifício.

Eu fechei o livro e era como se Deus me dissesse: “Eu te vejo! Você não é invisível para mim. Nenhum sacrifício é tão pequeno que eu não veja. Eu sorrio ao ver cada bolo, cada botão pregado. Vejo cada lágrima de decepção quando as coisas vão mal. Mas lembre-se: você está construindo uma catedral. Ela não ficará pronta durante a sua vida. E, infelizmente, você nunca entrará nela. Mas se você construí-la bem, eu entrarei.”

Às vezes, a invisibilidade me afligia. Mas entendi que ele não é a doença que apaga a minha vida. Ela é a cura para a doença do egocentrismo. É o antídoto para o meu orgulho. Não importa se os outros não me vêem. Não importa se meu filho não disser a um amigo que for lá em casa: “Você não vai acreditar no que a minha mãe faz: Ela acorda às quatro da manhã, cozinha, passa roupa…” Ainda que eu faça tudo isso. Eu quero que meu filho se sinta feliz ao voltar pra casa e diga a seu amiguinho: “Você vai adorar ir lá em casa!” Não importa se os outros não me vêem. Não trabalhamos para as pessoas, trabalhamos para Deus. Sacrificamos-nos por Ele. Os outros nunca prestarão atenção, por melhor que trabalhemos. Fique como um monumento para o nosso Deus!

A ONU, a serpente, o aborto, as feministas e as mulheres

Dia Internacional da Mulher
A ONU, a serpente, o aborto, as feministas e as mulheres

A primeira vez que a serpente tentou a raça humana foi oferecendo uma fruta especial para a mulher. Hoje, esse truque não mais funcionaria. Nestes tempos mais modernos, ele teria de oferecer no mínimo uma carreira, pois a mulher moderna é condicionada a elevadas ambições. E junto com as carreiras vem a oferta “tentadora” do aborto, que é enfeitado como se fosse uma solução mágica para muitos “problemas”. No entanto, o diabo não mais chega até as mulheres em forma de serpente. Seu disfarce agora é mais sofisticado: São as políticas, impulsionadas pela ONU e outras poderosas organizações internacionais, cujo centro é a mulher. Essas políticas estabelecem:

* A prioridade absoluta de que as mulheres fiquem o máximo de tempo em escolas e universidade, a fim de mantê-las distantes do casamento. Esse é o motivo por que muitas mulheres se casam muito tarde na vida e também por que há um elevado número de mulheres de 30 anos solteiras, porque estão casadíssimas com suas carreiras.

* A prioridade absoluta de que as mulheres se envolvam com carreiras profissionais, em vez de se envolverem com lar e família.

* A prioridade absoluta de disponibilizar para todas as mulheres meios médicos e tecnológicos de abortar a gravidez, a fim de que os estudos ou carreiras das mulheres não sejam interrompidos.

A mesma ONU que exige muitos anos de estudo e carreiras para todas as mulheres também exige a legalização mundial do aborto.
O alvo inicial da tentação da serpente foi a mulher. Depois de milhares de anos, a mulher continua alvo e centro preferencial da atenção e tentações da serpente — e da ONU.

Cobertura familiar e espiritual

Para proteger a mulher dessa “atenção” da serpente, Deus projetou a cobertura do pai ou do marido como blindagem espiritual. A adolescente Maria é o exemplo perfeito de submissão a Deus e aos seus propósitos. Ela estava sob a cobertura de seus pais. Sendo assim, ela não podia fazer nada sem a permissão deles. Essa submissão implicava em proteção para ela. Acima de tudo, ela estava sob a cobertura de Deus. Sendo assim, ela não podia fazer nada sem a permissão de Deus. Essa submissão implicava em proteção para ela. Com a direção e permissão de seus pais e Deus, a adolescente Maria entra em compromisso de casamento com José. Sob Deus, ela passou para a responsabilidade e cobertura de José.

Cobertura estatal

Se fosse hoje, a adolescente Maria estaria sob a cobertura do Estado — ninguém (nem Deus nem seus pais) teria direito de violar as permissões e liberdades que o Estado dá. Efetivamente, ela estaria sob cobertura estatal, e os seus pais não poderiam entregá-la jamais em casamento a José, pois o Estado hoje proíbe adolescentes de 16 anos de se casar. Entretanto, o Estado não proíbe adolescentes de 11, 12 ou 13 anos de se envolverem com sexo. Pelo contrário, através de sua educação sexual em ambiente escolar, o Estado chega a incentivá-las a se envolver com sexo em toda a fase da adolescência! Assim, vemos hoje multidões inumeráveis de meninas adolescentes solteiras fazendo sexo com diferentes “parceiros” e sendo treinadas por uma educação sexual pornográfica nas escolas, onde o Estado as leva ao sexo, porém lhes nega o compromisso do casamento.

Com a submissão, cobertura e proteção dos pais e de Deus, há casamento e compromisso para as adolescentes, mas não liberdade sexual fora da aliança conjugal.

Com a submissão, cobertura e proteção do Estado, o papel dos pais e de Deus se tornam subordinados, e a adolescente passa efetivamente para a tutela do Estado. Todas as decisões dos pais (ou mandamentos de Deus) para as filhas devem ter a aprovação ou reprovação final do Estado.

Com a submissão, cobertura e proteção do Estado, há abundante sexo sem nenhum compromisso para as adolescentes, mas não há nenhuma liberdade para se casar. Em vez de preparação para o casamento, a escola estatal estimula as meninas ao sexo sem compromisso, com quantos parceiros elas desejarem. Em vez de casamento, elas poderão optar por qualquer tipo de estilo de vida sexual, inclusive o lesbianismo, sob a proteção e “bênção” do Estado. Aliadas ferrenhas do Estado socialista, as ativistas feministas igualmente promovem o lesbianismo (e o aborto) paras as meninas de escola, e atacam o sistema patriarcal (onde o pai é a autoridade e cobertura máxima) justamente para poderem desempenhar o único papel de autoridade e cobertura máxima sobre as mulheres.
Nesse contexto, tudo o que separa a mulher de outros “competidores” é aceitável. Assim, o Estado, com pressões feministas, facilita o divórcio por todo e qualquer motivo, por mais banal que seja, distanciando as mulheres do casamento natural e ligando-as cada vez mais aos objetivos feministas.

A nova cabeça da família

A Bíblia diz que as mulheres são o sexo fraco, porém o Estado não reconhece essa realidade. O Estado impõe uma igualdade artificial, desafiando as leis de Deus. Mas ao estabelecer leis de proteção às mulheres, o próprio Estado acaba reconhecendo que as mulheres são mais vulneráveis do que os homens!

Por isso, para impor sua igualdade artificial, o Estado faz três coisas pelas mulheres: enfraquece o casamento, destrói a liderança masculina no lar (que existe por determinação divina) e dá as mulheres o “direito” de interromper a gravidez.

Utilizando as questões das mulheres, o Estado pode promover o aborto e ainda ocupar o lugar de “cabeça” e “provedor” em cada lar — que passa a ser uma entidade onde homens e mulheres devem se submeter aos caprichos estatais. No sistema estatal imposto pelas feministas e socialistas, o Estado é a “cabeça” da família e quem está no papel de submissão são homens e mulheres, igualmente.
Aliás, o Estado hoje não exige ocupar somente o lugar do pai como cabeça das famílias, mas também o próprio lugar de Deus. Se Maria vivesse sob tal Estado voraz, ela teria recebido a visita de um “anjo” estatal, que lhe ofereceria, em vez de uma gravidez efetuada pelo Espírito Santo para gerar Jesus Cristo, anticoncepcionais e educação sexual para viver uma vida sexual de adolescente livre de preocupações e plena de prazeres.

Embora dentro da perspectiva divina seja violência atirar adolescentes a uma vida de promiscuidade sexual, o Estado vê como violência uma jovem de uns 16 anos, como Maria, ficar grávida dentro do casamento! E onde atua, o moderno Estado não permitirá nenhuma rivalidade nem competição: entre Deus e o Estado, o Estado quer Deus fora do controle das famílias, saúde moral dos filhos e adolescentes, etc. O Estado moderno não aceitará nada menos do que controle sobre tudo e sobre todos.

Violência doméstica e o Estado

No Novo Testamento, o Estado é conscientizado de que Deus lhe deu o direito e autoridade de usar a espada contra criminosos. Isto é, se um marido assassinar a esposa inocente, o Estado tem a obrigação de lhe aplicar a pena capital. Esse é o único papel do Estado. Mas, esquizofrenicamente, hoje o Estado renuncia à sua obrigação de usar a espada para maridos que matam esposas inocentes, preferindo cumprir obrigações impostas pelas feministas e socialistas de usar a espada somente para eliminar uma enorme multidão de indefesos e inocentes bebês em gestação.

Quanto ao intervencionismo estatal com a desculpa de solucionar a “violência doméstica”, é preciso perguntar: O Estado tem competência moral para essas intervenções?

Anos atrás, uma mãe idosa veio procurar a mim e o pastor da igreja, para pedir ajuda para sua filha, que estava sofrendo “violência doméstica”. A moça estava literalmente apanhando do marido. Acompanhados da mãe e outra mulher da igreja, fomos o pastor e eu até a casa da moça, na ausência do marido dela. Ouvimos da boca dela sobre a violência física que ela estava sofrendo.
Nosso conselho foi que a moça deveria buscar em Deus proteção para si e libertação para o marido. Nós a desafiamos a estar presente em determinados cultos da igreja onde ela poderia participar de orações fortes.

Infelizmente, nem a mãe nem o pai da moça concordaram com essa sugestão espiritual. Em poucos dias, eles pegaram a filha e a levaram ao promotor de justiça, que é o representante oficial do Estado. O pai disse: “Não vou deixar minha filha sofrer na mão daquele homem!”

O marido foi intimado por “violência doméstica”. Sentindo-se humilhado de ter os problemas de sua casa sendo tratados pela autoridade estatal, ele largou a esposa.

Depois, em certa ocasião, fui visitar a mãe, o pai e sua filha. Quando eu estava na porta da casa, pude ouvir a filha gritando com os pais, xingando-os e desrespeitando-os. Em resposta, a mãe disse: “Seu marido fez muito pouco batendo em você. Ele devia ter matado você!”

A partir de então, ficamos sabendo que ela era uma esposa que agia da mesma forma com o marido: brigando, xingando, desafiando, desrespeitando, etc. Ela provocava o marido e o deixava fora de si.

Não tínhamos a menor dúvida de que Jesus podia resolver os problemas desse casal. Mas quando os pais da moça a pressionaram a entregar os problemas do casamento dela à autoridade estatal, começou o fim do casamento. E nem podia ser de outra forma, pois o próprio promotor era um homem que havia abandonado a esposa para viver com uma moça muito mais jovem.

No fim, com a violência doméstica “resolvida”, a jovem começou a se prostituir com vários homens. O pai dela morreu angustiado em poucos meses.

Assim ocorre quando se permite que o Estado faça intervenções excessivas: representantes estatais que não conseguem resolver seus próprios problemas pessoais, morais e familiares acabam sendo instrumentos de intromissão para “resolver” os problemas familiares e morais dos outros.

E mesmo que o Estado conseguisse ter representantes isentos, com casamentos intactos e integridade moral impecável, ainda há o problema do uso da fachada da “violência doméstica” para outras finalidades.

O Estado facilita para as mulheres se separar de seus maridos e suas obrigações matrimoniais, mas não permite, em hipótese alguma, que uma mulher se separe do Estado e suas obrigações estatais. A mulher tem toda liberdade de sair do casamento, mas não tem nenhuma liberdade de sair da tutela presunçosamente ilimitada do Estado.

O Estado reconhece uma única cobertura e proteção para as mulheres: a si mesmo. O Estado reconhece uma única cabeça na família: a si mesmo.

Violência doméstica e aborto

Em 2006, conheci uma ONG evangélica no Rio de Janeiro que dava espaço para uma organização de mulheres que fazia trabalho comunitário de conscientização contra a violência doméstica. Mulheres da comunidade que sofriam tal violência vinham ao grupo para serem “aconselhadas” e muitos desses trabalhos eram realizados no prédio da ONG evangélica.

Fiz uma pequena investigação, onde descobri que o grupo de mulheres não só recebia subsídio do Estado em seus objetivos feministas, mas também aparecia numa lista de muitos outros grupos de mulheres que, no dia 18 de março, reivindicavam na Assembléia Legislativa a legalização do aborto como direito fundamental das mulheres.

Conversei então com a diretora da ONG evangélica e expliquei que as instalações de sua organização estavam sendo usadas para o recrutamento e doutrinamento feminista de mulheres simples, que eram atraídas pelo apelo de solução da “violência doméstica”, um trabalho que no final fortalecia o poder e intervencionismo do Estado nas famílias e também fortalecia os objetivos pró-aborto das estrategistas feministas.

A diretora da ONG evangélica me agradeceu e cortou o espaço para o grupo de mulheres. Ela nunca havia imaginado que um grupo que supostamente luta contra a violência doméstica tinha motivações e ambições muito mais sinistras. Esse episódio serviu para ela não confiar em fachadas.

Assim é que os casos de violência doméstica (que a Bíblia jamais aprova) acabam virando desculpa e recurso de manobra para as feministas e o Estado intervirem para destruir o papel de cabeça do marido no lar e exigir o direito de as mulheres abortarem bebês em gestação. O marido que dá um tapa na esposa vira criminoso, porém a mulher que covardemente mata os filhos por meio do aborto não cometeu crime algum: ela está apenas exercendo um direito legal! A mulher passa de “oprimida” para opressora e assassina de seus próprios filhos.

A grande fachada

O Dia Internacional da Mulher se tornou uma grande fachada para o movimento feminista internacional. A maioria das mulheres é contra o aborto e contra o assassinato de inocentes. Mas sem perceberem, o apoio inocente dessas mulheres a iniciativas estatais de combate à violência doméstica acaba sendo canalizado para iniciativas feministas pró-aborto. Em nome dessas mulheres inocentes, os grupos de mulheres reivindicam a legalização do aborto — um crime que mata uma vida inocente e afronta e desrespeita a mulher que tem dignidade.

Agora que os objetivos ocultos foram descortinados, cabe às mulheres que têm dignidade cobrarem o fim da exploração da condição feminina para alcançar objetivos feministas de legalização do aborto. Ser mulher é ser pró-vida, pró-mãe, pró-criança. Ser mulher natural é ser defensora da vida e da família. O aborto deliberado não faz parte da vontade e vida da maioria das mulheres. Faz parte apenas de um minúsculo grupo de feministas oportunistas sedentas de sangue, as quais ganham muito dinheiro para fazer propaganda pró-aborto.

A reivindicação de um suposto “direito” de aborto no Dia Internacional da Mulher é prova mais do que suficiente de que essa data agora é em essência o Dia Internacional das Feministas. O feminismo pró-aborto transforma suas adeptas em opressoras, que defendem o massacre do mais indefeso dos seres humanos. Se essa minoria de mulheres sedentas de sangue quer que o Dia Internacional da Mulher só represente a elas, então que se troque o nome dessa data para Dia Internacional da Mulher Opressora, ou Dia Internacional da Mulher Assassina.

Que se levantem as mulheres virtuosas e dêem um basta nesse abuso contra sua dignidade. Que elas dêem um basta no uso do Dia Internacional das Mulheres como fachada do opressor feminismo pró-aborto.